Habitat: é o local onde determinado ser vive e desenvolve-se, ou seja, é a região onde um organismo encontra as condições alimentares e climáticas adequadas para a sua sobrevivência. Cada organismo vive em um habitat específico, sendo raros os casos de organismos que sobrevivem nos mais variados ambientes. Sendo assim, podemos perceber facilmente que a destruição de habitat afeta diretamente a vida de uma espécie.
Podemos dividir o habitat em dois tipos principais: o natural e o artificial. Os habitats naturais são aqueles criados pela própria natureza, sem interferência do homem. Já os habitats artificiais são aqueles que são construídos pelo homem. Esses ambientes possuem como função principal fazer com que o ser vivo se sinta em seu verdadeiro habitat, reproduzindo-se e desenvolvendo-se normalmente. Um exemplo clássico de habitats artificiais são os zoológicos.
Hoje em dia podemos dizer que a destruição de habitat é um dos problemas que mais levam espécies à extinção. Normalmente essa destruição ocorre em decorrência da ação do homem, que destrói a natureza para construção de casas e ampliação de pastagens e lavouras, por exemplo, além de poluir e contaminar diversas áreas.
Sendo assim, antes de jogar lixo no chão, lembre-se de que você está sujando a casa de alguém e sua ação pode prejudicar diretamente algumas espécies!
A destruição e a fragmentação do habitat:
A destruição de um habitat acontece quando grandes transformações ocorrem em um ambiente. Geralmente os principais fatores que causam a destruição de um habitat são o desmatamento, queimadas, pecuária, agricultura e a ocupação humana.
Imagine, por exemplo, uma linda lagoa que serve de habitat para várias espécies de peixes. Ao lançar poluentes, modificamos as condições daquele local, alterando, portanto, o habitat natural. Os peixes que ali viviam agora não encontram mais as condições adequadas para a sua sobrevivência e acabam morrendo.
Além da destruição do habitat, não podemos deixar de citar o problema da fragmentação desses ambientes. Algumas vezes, as atividades humanas provocam reduções de áreas naturais e sua separação. Um exemplo é a Mata Atlântica, que hoje se encontra em pequenas áreas espalhadas. Entre as áreas de Mata, há, geralmente, pastagens e grandes plantações.
Destruição do habitat e a vida selvagem:
Ao destruir um habitat e fragmentá-lo, há a diminuição das espécies do local e, em alguns casos, até a eliminação total. Sem alimento e sem abrigo, muitas espécies passam a buscar novos locais para viver. A questão é que, nessas novas áreas, os recursos nem sempre são suficientes, existem predadores e o ser humano pode não permitir o estabelecimento daquela espécie. No caso das plantas, o problema é ainda maior, uma vez que não podem procurar por novas áreas.
Como exemplo da relação entre a destruição do habitat e a sobrevivência de uma espécie, podemos citar o caso das tartarugas marinhas. No processo de desova, as tartarugas voltam à praia para deixar seus ovos. Infelizmente, muitas vezes, a ocupação do litoral, ou seja, a destruição daquele ambiente, impede a desova, ameaçando, portanto, a reprodução desses animais.
A importância das unidades de conservação:
As unidades de conservação são áreas de proteção que visam à preservação de aspectos naturais de um dado ambiente. Podemos dividir as unidades de conservação em dois grupos: as unidades de proteção integral e as unidades de uso sustentável.
Nas áreas de proteção integral, não se pode utilizar nenhum dos recursos, sendo possível realizar apenas atividades de educação ambiental e pesquisas, por exemplo.
As unidades de uso sustentável, por sua vez, permitem o uso de seus recursos, mas de maneira consciente. Essas unidades de conservação são essenciais para a sobrevivência de várias espécies, uma vez que evitam a caça e a pesca predatórias, desmatamento e queimadas, por exemplo.
Fonte: escolakids.uol.com.br